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Por que acompanhar a evolução digital é um desafio?

setembro 11, 2017
Escrito por:

Por Danilo Gonçalves

 

Estar no Digital é um desafio que tem sido enfrentado por 10 em cada 10 profissionais e empresas que querem estar na Nova Economia. Seja uma empresa que está chegando ao mercado ou uma que acumula anos de atuação, todos querem encontrar seu público-alvo – essa máxima, aliás, parece nunca ter feito tanto sentido. Digo isto porque, há pelo menos uma década, marcas e empresas buscam estratégias para garantir presença na plataforma onde seu usuário “vive”. Mas isso as sem dar a impressão de estar atrapalhando esse dia a dia. Afinal, as pessoas querem se relacionar entre si na rede, mas não necessariamente estão abertas a serem impactadas por ofertas – ainda que sejam de serviços que vão TRANSFORMAR SUAS VIDAS.

 

Para aprofundar o debate, façamos um recorte das redes sociais – ou melhor, da timeline. Na extinto Orkut, os recados e conversas públicas eram feitos na página específica de cada usuário. Ou seja, para acompanhar as novidades de alguém era necessário entrar no perfil e stalkear. Tratava-se de um ambiente mais particular, que marcas dificilmente conseguiam acessar. Com a chegada do Facebook, o feed tornou as interações entre os usuários mais públicas, e os players passaram a ter seus próprios perfis e interagir com seu público.

 

Do Facebook para o Google+ – que incrivelmente não emplacou – passando pelo LinkedIn e Pinterest, a lógica de interação e publicação de fotos, legendas, links e comentários seguiu a mesma lógica: uma lista de mensagem dos perfis favoritados, pelo usuário ou pelos algoritmos, são atualizadas na tela. Nesse meio, marcas e empresas aproveitam para dar seus recados. Usuários reclamam de empresas, tagueando-as em seus comentários e essas correm para manter uma bola relação com todos – olha o SAC 2.0 aí!

 

Quando tudo parecia mais calmo, em 2017, um novo formato de interação nas redes sociais chegou para mudar novamente essa comunicação entre pessoas, perfis e marcas. São as histórias (os stories). O Snapchat apresentou a novidade, mas rapidamente o Instagram (e o Facebook) ocuparam esse lugar. Temos tido a possibilidade de acompanhar o dia a dia, quase que em tempo real, de amigos, pessoas de interesse e de novo vem o desafio:

 

– Que história uma marca deve contar nessa nova plataforma? Todas? Algumas? Nenhuma?

 

A missão que fica para as novas grandes ideias disruptivas é como acompanhar essa migração da audiência para os diversos formatos de comunicação digital, pois a impressão que se tem é de estar sempre invadindo um espaço – tido como particular – para “vender” um ideia, um produto ou um serviço. Que tal sermos mais um “amigo” da nossa audiência, entregando o que ela realmente procura, no formato que ela quer?

 

É o Digital e a Nova Economia fazendo-nos viver no desconforto de encontrar a melhor maneira de estar onde as mudanças, de fato, estão acontecendo.

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