O legado do líder corajoso à frente do Distrito, Gustavo Araujo, será ajudar o empreendedorismo no Brasil por meio de um ecossistema de startups. O cofundador do do maior ecossistema independente de startups do país foi o 11º convidado do Roni Cunha Bueno na live #LíderesCorajosos. Separamos 5 insights do bate-papo com esse líder que está vivendo no palco da Transformação Digital. Confira!
Todo mundo no Distrito mudou o job description. Eles começaram a organizar live e viraram tudo de ponta cabeça. O digital era um suporte do físico e a pandemia isso foi invertido. O time do Distrito avançou o digital de uma forma gigantesca. Hoje eles contam com mais residentes virtuais do que físicos. Embora muitas startups tenham um caixa curto, eles conseguiram reter 60% dos residentes. A comunidade dobrou de tamanho com o prédio digitalizado. Hoje, eles oferecem uma plataforma de mentoria e toda a comunicação de forma online. Mas o Gustavo vê muitas pessoas subestimando o poder do físico. Para ele, o modelo de sucesso é a opção pra escolher o melhor em cada momento, seja físico ou digital
Eles serão menos um lugar de residência e mais uma oportunidade de encontros. As startups vão querer estes espaços para reuniões, mentorias e workshops. Desse modo, os
espaços serão mais colaborativos e com mais laboratórios. O Gustavo trabalhará de forma híbrida. Ele pretende ficar 2 dias em casa e 3 dias no escritório. O Distrito já é o maior ecossistema independentes do Brasil e daqui para frente não há limites de prédio, espaço geográfico ou língua.
O maior medo do Gustavo na posição de líder corajoso foi quebrar. Mas por mais que o Distrito seja disruptivo, ele tem uma posição conservadora em relação ao caixa. Então, o time ficou mais tranquilo. Gustavo contou que muitas startups do Distrito que já estavam balançando acabaram falindo, mas que tiveram casos que deram a volta por cima, participaram de rodadas de investimento e fizeram chover nessa crise. Por que o Brasil sofre mais que os países desenvolvidos em uma crise? O dinheiro vai para países mais estáveis que têm mais qualidade.
O empreendedor vencedor tem o output de resultado para conseguir captar dinheiro. As startups que mais crescem são aquelas que no fim do dia conseguem captar mais. Em primeiro lugar, os founders sabem o que estão fazendo, entendem muito do negócio e estudam muito. Em segundo, eles precisam ter energia alta para agir. Por fim, ter resiliência para lidar com coronavírus e crise política, por exemplo. Investidor anjo não leva a empresa para frente. Startups com VCs com tradição crescem mais rápido.
O dia de alegria é 2,5 vezes maior em termos de realização do que o dia de tristeza para o empreendedor. O brasileiro também tem um alto grau de adaptabilidade. Empresas que só estão na arquibancada não tem mais lugar com a transformação digital. As pessoas que se arriscam é que têm destaque. Sem contar que tudo que a gente sabe em 30 dias já está velho. A gente não precisa saber, mas precisa aprender. O legal da startup é que ela aprende e faz. Gustavo quer que o empreendedor brasileiro tenha as mesmas ferramentas das startups de fora. Ele quer romper com a dicotomia Brasil/mundo e startup/grande empresa. Para ele, uma grande onda de transformação digital que irá surgir vai ser das grandes empresas. E ele quer ser esse ecossistema que conecte os players.
Espero que tenha gostado dos insights de hoje. Você pode assistir a live com o Gustavo Araujo clicando aqui. Ah, e não perca as Lives Jeito Organica, Faz Chover e Líderes Corajosos. Elas acontecem todas as segunda, terças e quintas-feiras, respectivamente, no Instagram da Organica. Até a próxima!