Esse foi um dos grandes pontos levantados no papo entre o Bruno Imbrizi, diretor e fundador da Chico Rei, a Thalita Braga, CEO da Gaia Greentech e a Coral Michelin, da nossa rede Organica, no Dia da Coragem.
O papo foi super interessante e trouxe dois vieses do impacto positivo no mundo: a Thalita trouxe o Impacto Ambiental, que olha pro nosso ecossistema, pra extração de matéria prima, pra natureza de forma geral e a nossa relação com esses recursos e o Bruno falou de impacto social e coletivo da nossa espécie, do nosso entendimento de força coletiva.
Vamos te apresentar agora alguns números a fim de te fazer refletir sobre o que você poderia estar fazendo pra impactar positivamente o mundo, mesmo que no micro.
• A gente vive num país onde mais de 10% da população vive em situação de risco alimentar.
• Atualmente, a gente gera no mundo mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Isso são 5000 Torres Eiffel.
• A desigualdade no Brasil cresceu (de novo) em 2020 e foi a pior em duas décadas.
• O Brasil é o maior gerador de lixo eletrônico da America Latina, com 2 milhões de toneladas por ano. Desses, só de 2% a 3% são reciclados corretamente.
• No mundo, a taxa de reciclagem não supera 20%.
• Os 10% mais ricos no Brasil ganham quase 59% da renda nacional total e os 50% mais pobres ganham 29 vezes menos do que os 10% mais ricos.
• O Dia de Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day, em inglês) marca quando a humanidade consome todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar ao longo de um ano. Ou seja, em 2021, esgotamos o orçamento mais de cinco meses antes do previsto (29 de julho) e operamos com déficit ecológico até o fim do ano.
• A cada ano, o Dia de Sobrecarga da Terra é antecipado.
Como a Thalita falou, a gente tá usando o planeta como se tivesse mais de um planeta pra usar. Desde os recursos naturais, até as pessoas.
Na GAIA Greentech, a ideia é revolucionar todo o ciclo de tratamento dos eletrônicos. Desde como ele é pensado e desenhado no início da sua produção, até na ponta final, quando não se usa mais esse eletrônico.
Pro Bruno, na Chico Rei, a ideia é reduzir as distâncias da desigualdade. Por lá, eles têm um time trabalhando numa unidade prisional. Eles ensinam, e quando em liberdade, essas pessoas são contratadas pela Chico. “A gente gosta de jogar luz pra onde tem escuridão”, ele completou.
Enquanto consumidores, temos o papel de comprar e consumirmos marcas que se importam.
Enquanto empreendedores, tempos o papel de nos importar.
Como o Bruno falou, a sociedade precisa de gente que tá interessada no outro. É preciso ter a coragem pra começar um negócio olhando pro coletivo.
Pra conferir esse super papo na íntegra, acesse o link abaixo 😉