Nesse mês de novembro rolou nosso meetup “Gestão de Pessoas não é papel só do Rh”, onde quatro convidados que são referência no tema Pessoas apresentaram tendências e reflexões dessa área. Estamos em um momento no mercado, que cada vez fica mais evidente a importância da gestão centrada no colaborador e, por isso, preparamos cinco insights desse encontro:
Grande parte das empresas começam a transformação digital pensando nas tecnologias que acreditam precisar nesse processo, mas o principal ponto a ser considerado deve ser o mindset das pessoas. Há uma mudança de paradigmas e formas de fazer na transformação digital que exige uma série de habilidades e competências específicas para lidar com ela e as pessoas envolvidas precisam entender o panorama completo e suas implicações, bem como mudar sua forma de pensar para que a transformação seja real. São as pessoas que farão as coisas acontecerem, então foco nelas!
Por muito tempo a gestão de pessoas ficou confinada na área de Recursos Humanos, entretanto, observamos que com um mundo cada vez mais complexo e relacional, essa competência precisa permear todas as áreas através de seus líderes. Com isso o RH assume um papel de protagonismo onde, tendo em mãos a sistematização de Gestão de Pessoas deve capacitar e disseminar esse papel para que todos possam exercê-lo, contribuindo para times cada vez mais autônomos e efetivamente centrados no colaborador.
Todas as pessoas possuem dois grandes desejos básicos: evoluir e serem aceitas como são. O ambiente de trabalho pode ser um grande catalizador desses desejos de maneira positiva ou negativa. Espaços que não valorizam a diversidade, não compartilham informações e não criam juntos afasta o engajamento do time, por outro lado, se a empresa cria ambientes onde os colaboradores podem ser quem são, busca soluções coletivas e efetivamente escuta as pessoas, irá ter times cada vez mais integrados e que se sentirão parte de um todo, favorecendo o andar em bloco. Essa relação é típica ganha-ganha: empresa mais produtiva e inovadora e colaboradores com maior senso de pertencimento e conexão com o todo.
Uma grande preocupação das empresas hoje está relacionada a retenção de pessoas. Em um cenário em que os profissionais buscam cada vez mais propósito e desenvolvimento pessoal em seus trabalhos as organizações precisam criar formas de encantar e inspirar as pessoas para que elas escolham dividir suas jornadas com a empresa. A inspiração surge da proposta de valor clara que a empresa oferece aos seus clientes e que precisa se conectar com o propósito de seus colaboradores, além de um grande alinhamento de valores e possibilidade de aprendizado constante.
A constante da Nova Economia é a mudança. É preciso entender e aceitar que muitas vezes o que planejamos e construímos precisará ser desfeito, revisto e melhorado e está tudo bem. Líderes na Nova Economia precisam abraçar a incerteza, usar o erro como aprendizado e ajustar rápido e esse movimento exige coragem. Coragem tem a ver com assumir o protagonismo mesmo sem saber o resultado, confiar nas pessoas a sua volta e ser um meio para que elas manifestem seu melhor potencial. Fomentar comunidades e trabalhar em benefício do coletivo pois, como dizemos na Organica: “Sozinhos vamos mais rápido, mas juntos vamos mais longe.”
O que você achou dos insights listados acima? Concorda que a gestão de pessoas não é só papel do RH? Como funciona na sua empresa? Fale com a gente nos comentários caso tenha ficado com alguma dúvida ou se gostaria de fazer alguma observação. Teremos prazer em ajudá-lo. Até a próxima!