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Ser corajoso sozinho não vai te levar a grandes feitos

Você tem chamado o seu time pra Coragem?

agosto 2, 2022
Escrito por:

Falamos muito sobre coragem na Organica, sobre lideranças corajosas… Mas sabemos que ser corajoso sozinho não vai te levar a grandes feitos.

Por isso, é importantíssimo que, a medida que você se desenvolve e evolui enquanto liderança, você amplie sua capacidade de ouvir e engajar as pessoas a sua volta para que todos abracem o protagonismo – sejam essas pessoas lideradas ou pares você terá um desafio de convidá-los para subir no palco e serem aliados nas jornadas de transformação. 

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E se você está se perguntando: “como faço isso?”, a Brené Brown dedicou um capítulo inteiro do seu livro “A Coragem para Liderar” para falar justamente sobre o chamado pra coragem.

O artigo de hoje é um resumo com uma interpretação Organica desse capítulo.

Quer um spoiler? Absolutamente T-U-D-O depende da nossa habilidade em conduzir conversas difíceis, honestas e sinceras.

O Chamado pra coragem

Transparência é gentileza. Falta de transparência é indelicadeza. Falar sobre as pessoas e não com elas é indelicado. Ao chamar alguém pra coragem, seja extremamente transparente e vulnerável.

O chamado para coragem demanda das lideranças uma sensibilidade bem apurada, pois nesse momento tudo é sobre o que motiva e engaja o outro. Compreender quais medos estão bloqueando as pessoas e quais são as ambições que vão motivá-los não é uma tarefa simples, mas é determinante para um bom chamado.

“A caverna onde você tem medo de entrar guarda o tesouro que você busca”

– Joseph Campbell

Caça ao tesouro

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Para refletir sobre quem você quer chamar para o protagonismo, peça que essa pessoa responda:

  • Qual é o tesouro que ela busca?
  • Qual é a caverna que ela tem medo de entrar?

Antes de considerar fazer o chamado para a coragem, é importante levar em consideração esses 4 aprendizados:

  • Não se trata de estar certo ou errado, mas de criar um espaço para entender diferentes pontos de vista, aprender com todos ao redor e identificar áreas que precisam ter expectativas esclarecidas.
  • Ser otimista e realista deveria ser responsabilidade de todos: tanto sonhar, quanto confrontar esses sonhos com a realidade dos fatos.
  • Embora alguns líderes considerem pedir desculpas um sinal de fraqueza, se trata de uma habilidade. A vontade de pedir desculpas e corrigir os erros como um ato de liderança corajosa.
  • Sendo uma equipe de protagonistas, é preciso que todos compreendam todas as peças em movimento, para que nenhuma pessoa sozinha sustente sozinha o que poderia ser feito por mais mãos.

Ao final, olhe pra si mesmo. Avaliar a “nossa responsabilidade” também é algo fundamental. É muito comum que, em nossas mentorias, lideranças se coloquem numa posição de solitude e julgamento, pois se sentem sobrecarregados de responsabilidades e não veem nos outros o comprometimento, o empenho e as atitudes esperadas.

A verdade é que na ampla maioria das vezes somos parte do problema. Para o chamado para coragem ser efetivo, temos que ser capazes de reconhecer de que formas não incentivamos o protagonismo esperado e como fazer um convite livre de julgamentos.

 

O poder e a sabedoria de servir aos outros 

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Quando você encontra a coragem para entrar naquela caverna, nunca o faz para garantir seu próprio tesouro ou sua própria riqueza; você enfrenta seus medos para encontrar o poder e a sabedoria de servir aos outros.

E sim, o chamado para a Coragem é em si um ato de muita coragem e vulnerabilidade também.

A determinação em fazer uma pergunta desconfortável pode acabar abrindo espaço para uma ótima conversa.

Se você se sentir à vontade a ponto de usar a linguagem certa e perguntar “Você se sente solitário?”, pode ser capaz de criar um vínculo que traga esperança às pessoas. É possível que, ao usar a linguagem certa, você crie um vínculo que talvez, as leve a se aproximar e conversar com você.

Calcule o custo que a desconfiança e a desconexão tem para você em termos de produtividade, desempenho e engajamento – não vale a pena, né?!

Os líderes precisam dedicar uma quantidade razoável de tempo para lidar com medos e sentimentos, ou vão desperdiçar uma quantidade exorbitante de tempo tentando gerenciar comportamentos ineficientes e improdutivos.

Ter conversas difíceis é difícil, mas as pessoas precisam de tempo.

E quando as pessoas começarem a falar (e normalmente elas falam), escute. Escute de verdade. Não formule uma resposta enquanto eles estão falando. Se você tem uma grande ideia, espere. Não faça aquilo de balançar a cabeça cada vez mais rápido, não por estar ouvindo ativamente, mas porque está tentando sinalizar de forma inconsciente ao interlocutor que finalize para que você possa falar. Dê bastante espaço para que a pessoa possa falar.

Lembre-se de que não podemos fazer nosso trabalho quando nos responsabilizamos pelos sentimentos dos outros ou pelas pessoas como uma maneira de controlar esses comportamentos, por um simples motivo: os sentimentos dos outros não fazem parte do nosso trabalho.

Não podemos servir às pessoas e ao mesmo tempo tentar controlar seus sentimentos. A liderança com ousadia, em última análise, diz respeito a servir a outras pessoas, e não a nós mesmos. 

É por isso que escolhemos ser corajosos.

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Se você chegou até aqui e ainda sente que precisa de ajuda para aprimorar as suas habilidades enquanto uma liderança corajosa, conte com a Organica para transformar a sua empresa.

Entre em contato conosco e leve uma das nossas soluções para o seu negócio.

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